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quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Sempre contigo Furacão (por @EltonOracle)

Bom dia moçada, como de costume nas quintas-feiras tem minha coluna, porém nesta quinta com uma missão difícil, expor o que foi a partida de ontem aos demais leitores do Meu Querido Furacão.

Perdemos, e perdemos tão somente pela nossa ineficiência, pois o badalado Flamengo não apresentou nada de surpreendente que não pudesse ser abatido. Com um time relativamente reserva, e mesmo com as entradas de Ronaldinho o autor do gol carioca, e de Willians o guerreiro defensivo (leia-se aqui o Deivid dos caras), o Flamengo teve uma atuação na maior do que mediana, para uma equipe que está brigando pela ponta do Brasileirão.

Vocês provavelmente devem estar pensando, "Poxa, era o resultado previsto, estávamos com o time reserva". Desculpem o meu ceticismo, porém mesmo sendo consciente de nossas limitações, do nosso enfoque e do nosso atual momento, eu jamais conseguirei pensar e/ou aceitar algo contra o Meu Querido Furacão. Rubro-Negro é quem tem raça, e jamais desiste. Já era previsto que jogaríamos com Fransérgio de centro-avante, mas e dai? Por acaso não comemoraram o gol feito por ele de cabeça estes dias atrás? Sim, ele fede de ruim, mas estava lá cumprindo o pedido "invencionário" do RG, seja por birra, protesto ou o que for, estávamos em campo e devíamos vencer, independentemente de quem foi relacionado para a partida ou não.

Fiquei puto ontem quando lia durante o jogo no twitter:

"Tomara que levemos um gol, só para aprenderem"
"Ihh, o R10 entrou, fudeu pra nós meus amigos"

E outras frases que minha raiva espontânea não me permitiram registrar. Vem cá! Vocês são mesmo Atléticanos? Já praticaram algum tipo de esporte na vida? Já entraram para jogar qualquer jogo para perder?

Enfim, encerrando o desabafo, vamos analisar alguns pontos positivos na partida de ontem, RG em sua primeira substituição, fez o que há muito estamos aguardando, a entrada do prata da casa Heracles, e RG ainda fez de forma correta, tirou o Robston que ridiculariza a nossa camisa ao inves de tirar o Marcelo Oliveira que vinha atuando pela esquerda. Com a alteração MO começou a jogar pelo meio, dando assim um apoio maior ao Branquinho que já mostrava sinais cansaço. Heracles começou a fazer a lateral e de forma surpreendente diga-se de passagem, veio com sangue nos olhos para dizer ao RG "Tira a tiriça do Paulinho e me coloca logo neste time". Vontade e qualidade técnica são pleonasmos quando ligamos ao nome do garoto.

Joka Madruga / Furacão.com
Falando do nosso pseudo atacante Fransérgio, não o critico pela má atuação, pois está fora de sua posição e está simplesmente se esforçando para cumprir um pedido do "patrão", porém, cabe aqui uma ressalva, quando a bola estiver à 50 cm de você, à uns 5 metros do gol, "chuta essa p%$#". Por duas vezes perdemos a chance de marcar porque o garoto chutou no vazio.



Nossa zaga composta por Lazaretti e Rafael Zica Santos, deu alguns sustos à nação Atleticana, mas segurou as pontas na maior parte do jogo. Wendel não fez sua melhor partida, mas estava bem coberto no setor jogando junto com o Renan Foguinho, que mesmo errando alguns passes ainda me agrada. Pela direita tínhamos Diniz que conhecemos muito bem, nada de surpreendente a não ser 1 ou 2 cruzamentos que não resultaram em nada além de um suspiro de esperança por Gol.

Branquinho por incrível que pareça jogou em pé, pelo menos comparado ao seu costumeiro cai cai, estava disposto e foi dele os lances de maior perigo. Adailton só fez comprovar que estávamos enganados sobre ele, não repete há muito as atuações que nos deram esperanças de ter um goleador no elenco.

Além do menino Heracles, entraram também o baixinho Madson, e Rodriguinho, porém nada fizeram também, já que depois do gol convertido pelo R10 de cabeça, praticamente na linha e sem marcação alguma, o Furacão se abateu e não conseguiu mostrar força de reação.

É isso meus amigos, agora o foco é mais do que nunca a recuperação no Brasileirão, e vamos continuar torcendo sempre para a vitória do Meu Querido Furacão, independentemente das dificuldades.

SRN

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