Páginas

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

No grito da torcida 3 pontos.

O jogo do Atlético na noite dessa quinta feira, veio provar mais uma vez a força que vem das arquibancadas, mas antes de falar dessa força, vamos ao jogo.
O primeiro tempo foi estudado demais por ambas equipes, chances criadas jogadas não muito trabalhadas, mas o mau posicionamento dos jogadores era uma barreira que nem eles próprios conseguiam ultrapassar.
A zaga atléticana esteve bem, sem grandes sustos, matando jogadas porém sentindo falta do Rodolfo.
Nosso meio de campo oscilante demais, Baier nos primeiros 30 minutos bem marcado e bem deslocado também, Vítor foi bem na partida, não posso pedir perfeição de um jogador que não tem ainda condições técnicas para isso, Netinho rendeu o esperado dele o jogou tudo que sabe, lamento decepcionar quem acha ele um grande jogador, mas o melhor dele é o que ele apresentou.
Paulinho fez uma excelente apresentação, esteve bem o menino, claro falta muito para ser um grande lateral, mas desarmou jogadas, fechou espaços, se aventurou no ataque, sem sucesso mas teve personalidade.
Wagner Diniz muito mau defensivamente, toda hora jogador do time do Palmeiras aparecia livre nas costas dele, sem poder de marcação, marcando a bola e não o jogador que articulava as jogadas, sorte nossa que eles não aproveitaram esse buraco.
Ivan Gonzales, uma andorinha sozinha não faz verão, mas não tem como exigir de um atacante que não tem com quem trabalhar a chegada ofensiva do time.
Bruno Mineiro entrou em campo.
Assim terminou o primeiro tempo com o placar fechado.
E vamos para mais 45 minutos, substituições que não mudariam em nada a partida, eu disse que não mudariam.
O tempo passando, a coisa repetitiva, bola pra cá, bola pra lá, até que veio o diferencial.
Falto a técnica, mas sobrou o coração atléticano.
Foi na parte final do segundo tempo quando o zero a zero pra muitos já era satisfatório, entrou em campo enfim nosso 12º jogador.
Foi no grito, no coração, na raça pintada em vermelho e preto, nas palmas, nos gritos de "vamos time" que surge uma jogada que nem o mais pessimista atléticano podia imaginar.
Cruzamento de Marcelo, gol do Nieto.
O Caldeirão ferveu, torcida explodiu, o time cresceu.
Torcida não parou mais, nem depois que o jogo acabou, incentivou , jogou junto, pegou o time pela mão e levou para vitória.
Foi emocionante.
Vibra guerreiro atléticano, hoje você ganhou 3 pontos.
Aqui é assim, quando em campo falta técnica, nas nossas arquibancadas sobra amor paixão pelo Furacão, assusta quem não conhece, faz tremer qualquer que seja o adversário.
Hoje o amor dessa nação vermelha e preta, nos deu a vitória.
Caso alguém ainda não nos conheça, muito prazer SOMOS O CLUBE ATLÉTICO PARANAENSE.
E assim terminou: Nossa paixão maior Atlético 1 x 0 Palmeiras.

3 comentários:

  1. Muito legal o texto. Boa visão de jogo. As substituições não dariam certo, mas pra tristeza dos cornetas deram, e a festa nos 10 minutos finais, valeu pelo sofrimento do restante do jogo!!

    ResponderExcluir
  2. É isto Mari,

    Só tenho a lhe agradecer pela ajuda!

    Assisti somente o segundo tempo do jogo ontem, mas vi um Furacão guerreiro, correndo e lutando, é bom ver o Atlético jogando assim, se pela TV me emocionei imagine você que estava lá na Baixada...

    Vamos ganhar do Flamengo, você vai ver e vamos dar mais um passo rumo a tão sonhada libertadores e rebater as criticas de alguns...

    Pra cima Furacão, o CAP é maior que tudo isto!

    Beijos e parabéns pelo texto!

    ResponderExcluir
  3. Simplesmente perfeita a análise amiga. Esse Atlético Paranaense com certeza é mais do que os 11 guerreiros que jogam, ele é a força de cada garganta e de cada coração que é testado os 90 minutos dos jogos que se ganham por causa da nação atleticana que quando o time mais precisa, carrega ele no colo.

    Bjs

    ResponderExcluir

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.