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sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

LAVAMOS A ALMA

É nobres amigos.

Com a chuva que caiu em Curitiba e com a Vitória do furacão sobre o Cianorte, saímos da Arena com a alma lavada ontem.

No primeiro tempo, um time estranho. Parecia que não haviam treinado juntos.
Uns correndo demais, deixando a bola para trás, e outros correndo de menos, não chegando nela. E para variar, o Predador, com suas palmas motivadoras, era o que mais se destacava em campo, até ali. Pobre Flávio, estreando e em menos de 10 minutos de jogo se machuca sozinho e sai, dando espaço para a entrada de Vitor. Defesa bagunçada, João Carlos perdido (mais perdido que amendoim em boca de banguela), bobeira na área e gol dos caras no finalzinho do primeiro tempo. Pooooxaaa... Desnecessário. Não precisava mesmo, daquele gol. Eu citei em alguma momento que nesta altura do jogo, estávamos com um jogador a mais em campo? Não? Pois é. Tinhamos 11 contra 10. Mas a superioridade, até aí, era apenas numérica.
E quando achávamos que seria assim que terminaria o primeiro tempo, bola do “Véio” Baier, cabeça do Vitor e rede!  Talvez mais ou duas jogadas, até que se encerrasse o primeiro tempo da peleja.

Times nos vestiários e Chuva que Deus mandava. A Arena mais parecia uma piscina de Polo Aquático. Muita chuva mesmo.

E no retorno para a segunda parte do jogo, alteração na equipe do Atlético: Saída de Clayton para entrada de Nieto. Confesso que me causou estranheza esta mudança, ainda mais no momento em que aconteceu e ainda mais porque estamos falando do Niehues. Mas vamos lá. Com a chuva incessante, o campo enxarcado, liso, talvez desse certo, pois Nieto é um jogador pesado e menos “corredor”.

E assim foi. O jogo, não foi um mar de rosas, nem mil maravilhas, mas aconteceu da melhor maneira possível. Paulo Baier, ensinando a mulecada a jogar na chuva. Ouso a compará-lo com o Ayrton Senna. Futebol não tem nada a ver com a Fórmula 1, eu sei, mas a levada de ambos na chuva, a condução do carro por Senna era imbatível e da bola por Baier, impecável. E por sinal, na chuva, Baier passeou em campo. Fez o que queria e podia. Com este crescimento do time Rubro-Negro, a violência do Cianorte também cresceu. Os caras estavam batendo, mesmo. Mas não foi o suficiente pra segurar Madson, que marcou um belo gol. E agora sim, estamos na frente do placar, para não sair mais. Na sequência ainda vieram gols de Nieto e Paulo Baier, este de pênalti. E mais um do Cianorte.

E a nossa defesa. Citei acima que estava bagunçada, mas acredito que vá além disso. João Carlos, perdido. Deu alguns vacilos que, se fossem frente à um GRANDE time, teríamos levado uma invertida. Mas, enfim. Dizem que os bons goleiros também tem que ter sorte, não é mesmo? Mas, por favor, não abuse dela, João.

Como fiz o comparativo do Baier (pra mim o melhor em campo) com o Senna, tomo a liberdade de comparar João Carlos aos motoristas curitibanos. Sou curitibano também, nascido e criado aqui, mas é medonho andar pelas ruas da cidade em dias de chuva. Parece que todos se perdem, esquecem o que fazer. É impressionante, como o JC se mostrou um verdadeiro Curitibano. Começou a chover e... vixe! Deixa pra lá!

Para fechar, um comentário, apenas: QUE JUIZ!

É isso aí!! Permanecemos no aguardo do anúncio do nosso técnico.

Parabéns ao furacão pela vitória. Muito importante, por sinal.
Torçamos agora para que nos próximos jogos tenhamos resultados como os de ontem.

#PraCimaFuracão

Um excelente final de semana para todos!!

Beijos e Upas...

SRN

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