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domingo, 3 de abril de 2011

Sufoco e festa na Vila. (Por @MariSawczuk)


Uma semana sem jogo do Furacão a saudade bate forte. Mesmo o time não estando bem, não vêm conquistando todas as vitórias que queremos e muito menos apresentando um belo futebol, o coração atléticano é assim, quer sempre ver o Atlético em campo.

Foi uma semana onde tivemos alguns "escandâlos" extra campo, anúncio de jogador chegando e de jogador que aqui está mas a saudade do ex clube é grande, porém nada que abalasse a estrutura do CT do Cajú.

Claro que apenas dá força para alguns que estão com os nervos mais exaltados por se tratar de ano de eleições Rubro Negras e isso é totalmente compreensivél.

Todos tem o direito a lazer, a momentos de diversão com a família, amigos e afins, por tanto o faça sem alardes e com respeito, não deixando que as badalações da noite Curitibana interfiram no desempenho técnico/tático dentro das quarto linhas.

Todo jogo a ansiedade é muito grande, por isso estava chegando a páscoa e não chegava domingo, (opa acho que teremos jogo na páscoa, acuda Deus) enfim chegou.

Vila Capenema preparada para receber as duas equipes, times em campo, torcidas em seus lugares e apita o árbitro.

Se ele soubesse não teria dado o apito inicial. Primeiro tempo HORRIVÉL.

Bola pra cá, bola pra lá, isso quando não embolava tudo no meio de campo. Deprimente.

Aspas: Atlético faz o favor pra mim de jogar no primeiro tempo também, pois é a segunda vez que não tem o que dizer dos 45 minutos iniciais. Fecha aspas.

Final de algo que nem começou e lá vão eles para os vestiários.

Retornando para o gramado, o futebol retornou junto e o jogo foi mais solto, e os gols apareceram na Vila para abrilhantar o jogo que alguns gostam de chamar de clássico.

O Paraná mandante do jogo abriu o placar já no inicio, fazendo assim a festa da torcida tricolor.

Pouco tempo depois, Madson personagem do jogo, empata em um GOLAÇO de calcanhar, gol lindo, na comemoração o "gigante baixinho" tirou a camisa levando assim cartão amarelo. Afinal de contas a regra é clara e isso não pode.

Ainda nos gritos de Uh Caldeirão, a equipe do Paraná desempata o jogo, jogando um balde de água fria nas comemorações Rubro Negras.

Como vinha acontecendo em algumas partidas, o Atlético tomava o gol e morria, hoje o mal tempo de Curitiba favoreceu para que o Furacão visitasse a Vila Capenema, assim aos 37 novamente o "gigante baixinho" Madson empata o jogo.

Soltando toda sua raiva na comemoração, Madson correu para frente da torcida tricolor e fez um gesto de provocação colocando as mãos na orelha, levando assim seu segundo cartão amarelo o que resultou em sua expulsão da partida.

Jogo empatado, parecia que a equipe da Vila iria virar, mas Adailton, que está virando talismã, desempatou já no apagar das luzes, dando números finais a partida.

Vencemos o Paraná ex Clube (desculpe Pai e Liz mas eu tinha que cutucar).

Com 5 ponto atrás deles, ainda temos chances matemáticas de conquistar o 2º turno.


Minutinho Tia Mari.


Amores, certas coisas no futebol são totalmente compreensiveis, cada torcedor tem seu jeito de vibrar, torcer, apoiar e tem até aquele que é apenas um corneta mas é seu jeito de torcer. Falar palavrão, entrar com o pé direito no estádio, ir com a mesma cueca/calcinha em todos os jogos, cada um tem sua mania e mandinga e isso é completamente saudavél.

Agora um marginal usar as cores de um clube para cometer seus crimes, não tem desculpa e merece repudio.

Hoje infelizmente um idiota, jogou uma bomba na torcida do Paraná. Isso é caso de cadeia.

Esse pobre individuo coloca em risco a própria saúde pois o tal artefato pode explodir ainda em suas mãos, como põe em risco a integridade física de pessoas do bem que estão ali exercendo seu direito de torcer para seu clube seja ele qual for.

Mancha também a imagem da torcida, pois muitos desagregadores e oportunistas vão dizer que foi a Torcida Organizada que fez isso, posso garantir que SOU sim integrante da organizada e não joguei bomba em ninguém.

Fica também o alerta para a policia militar que é encarregada de fazer vistoria e segurança nos estádios, para se preparar de melhor forma para que esse tipo de "pseudo torcedor" não consiga entrar no estádio portando esse tipo de brinquedinho.

Vamos ter consciência na hora de torcer e julgar. Não é batendo, quebrando, destruindo património público que o time vai ser campeão.

Torcer não é bater simples assim.

3 comentários:

  1. Excelente... Gosto muito de ler os post's desse blog... (Só corrigindo... Quando o Madson foi expulso o CAP ficou com o mesmo número de jogadores queo Paraná... Já que o n° 8 deles havia sido expulso pouco tempo antes)... Mas isso não tira o brilho de suas palavras... Parabéns pelo texto querida!!


    SRN

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  2. E outra... OOOhhh Adailton é melhor que o Eto'o... hahahaha

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  3. Obrigada pela correção querido, para mim não hora da expulsão do Madson o Paraná ex Clube ainda estava com 11 atletas. Gosto muitos dos comentários no texto, isso me deixa feliz. Continue acompanhando o blog, obrigada de coração.

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